IN-SITE 2020 – Da Ruína à Memória
Criação interdisciplinar em site-specific – Mural 18 Programação Cultural em rede Área Metropolitana de Lisboa.
Sinopse
Através da dicotomia que possa existir acerca de um lugar-espaço, a intenção será partir do património em ruínas que estimula a criação de uma obra performativa, instalativa e coreográfica ou valorizar esse mesmo património através de uma obra artística que se lhe impõe. Defende-se que não é o local que é a obra nem o objeto que se lhe coloca, mas sim a sua relação conjunta que significa a obra.
(Re)criamos lugares (in)habitados, invadindo um ESPAÇO e um TEMPO que convidam o observador a entrar nele: “habitar um não-lugar será o ato principal à transformação desse espaço num lugar” (Ilya Kabakov). A obra instalativa ou coreográfica ultrapassa os seus limites e recria esse lugar de novo habitado. A arquitetura-ruína será o suporte primordial na preocupação artística. Uma obra final, suportada no palco ou num outro espaço performativo, mas construída a partir das ruínas de um concelho (neste caso de Vila Franca de Xira), de texto, esculturas-matérias e materiais que provêm desses lugares, dança, vídeo e fotografia.
Ficha Técnica:
Direção Artística, Conceito, Imagem Gráfica e Coreografia
Mariana Aguiar
Concepção Plástica, Instalação, Imagem Gráfica e Performance
Helder Macedo
Dramaturgia e Interpretação
João Santos Lopes
Interpretação Coreográfica
Bruno Freitas
Carolina Inácio
Hugo Mendes (participação pontual)
Música original
Telmo Lopes
Música gravada
Artik Monkeys, Balanescu Quartet, Meredith Monk
Videógrafo
Nuno Neves (Within in the groove)
Fotografia
João Canhão e Nuno Silva